O paradoxo de Fermi
O paradoxo de Fermi é a aparente a contradição entre as altas estimativas de probabilidade de existência de civilizações extraterrestres e a falta de evidências e contato com, tais civilizações.
A idade do universo e seu vasto número de estrelas sugerem que, se a Terra é um planeta típico, então vida extraterrestre deveria ser comum.
Discutindo essa idéia com colegas durante um almoço em 1950, o físico Enrico Fermi questionou porque é que se um grande número de civilizações extraterrestres avançadas existem na galáxia Via Láctea, as evidências como espaçonaves ou sondas não são vistas. Um exame mais detalhado das implicações deste tópico começou com um artigo de Michael H. Hart em 1975, no que é, as vezes, referenciado como paradoxo de Fermi-Hart.Outros nomes comuns para o mesmo fenômeno são a questão de Fermi ("onde eles estão"), o Problema de Fermi, o Grande Silêncio e silentium universi (Latin para "o silêncio do universo"; apesar de errada, a forma "silencium universi" também é comum).
Houve tentativas de resolver o paradoxo de Fermi tentando-se localizar evidências de civilizações extraterrestres, bem como propostas de que tal vida poderia existir sem o conhecimento humano. Argumentos contrários sugerem que a vida extraterrestre inteligente não existe, ou ocorre tão raramente que os humanos dificilmente farão contato com ela.
A partir de Hart, muito esforço foi feito no desenvolvimento de teorias científicas e modelos possíveis sobre a vida extraterrestre, e o paradoxo de Fermi se tornou um ponto de referência teórica em muitos destes trabalhos.
Imagem de uma mensagem enviada para o universo, numa tentativa de contactar extra-terresteres.